Fui percebendo que era uma maneira diferente de ser “Igreja Católica”

A alegria de ser Igreja
A alegria de ser Igreja
Da esquerda para direita – Gladis, Ivonete e Margarete.

Conheci a Comunidade Filhos da Cruz no tempo em que ainda se chamava “Trindade Missionária”. Chegaram aqui em Charqueadas com uma Kombi cheia de “gurizada”, caixas de som, fios, microfones, violão, bateria e uma alegria contagiante!

No decorrer do encontro fui percebendo que era uma maneira diferente de ser “Igreja Católica”. Ao final, nos convidaram para conhecer a Comunidade. Foi assim o meu primeiro passo com os Filhos da Cruz e também o meu reencontro com a Igreja, depois de oito anos afastada.

Criamos aqui o Grupo de Oração Fonte de Misericórdia, e na época o Jeberton vinha dar as formações para os servos. De formação em formação, de tribulação em tribulação, fui galgando o caminho até a Comunidade. Algumas irmãs de Charqueadas iniciaram no processo formativo primeiro, mas no fundo eu sabia que lá também era o meu lugar.

Eu queria ser alegre como eles!

Em 2012 chegou o momento: fui para o encontro vocacional! Eu nem sabia exatamente o que era, imaginava que fosse um retiro como os outros… no fim da tarde escrevi uma carta, dizendo que queria ver o que aqueles jovens alegres faziam, pois eles me mostravam a Igreja que eu queria – uma Igreja “renovada e alegre” mas ao mesmo tempo séria.

Nunca havia me interessado em conhecer a vida dos santos – eu achava que eram criaturas escolhidas por Deus para serem santos, não era devota nem mesmo de Nossa Senhora. Durante as formações na Comunidade fui conhecendo a vida dos santos e dos mártires, e aprendendo que eu também poderia ser trilhar um caminho para ser santa.

Conheci a vida de São João da Cruz, Santa Teresa D’Ávila, Santa Gemma Galgani e Santa Teresinha do Menino Jesus, que foi a que mais me ajudou a querer buscar minha santidade. Estudando sua vida, aprendi o que é martírio diário e o que é ser pequena como a menor florzinha do campo. Santa Teresinha via a si mesma como uma pequena florzinha de Jesus, daquelas que passam despercebidas por muita gente, me dando exemplo de humildade e me ajudando a entender que “não sou deste mundo”, que preciso ter fé e nunca perder a esperança.

Hoje, depois de oito anos de formação, como consagrada temporária, posso dizer que também me considero uma pequena florzinha do campo, e caminho em busca do céu!

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